na mesa de tracção
- Malha de gersey Stulpa* 30cc - 1/2 metro
- 04 ligaduras de Rhena Cast* 10
preparação com malha 30cc e tracção com cabresto
gessos funcionais
“Gessos Funcionais”
vantagens
fisiológico - evita a intervenção cirúrgica
- permite a função do membro
- impede a rigidez articular e atrofia muscular
cómodo – qualidade de vida ( psicológica, higiénica e social)
económico – menor taxa de internamento
rápido – consolidação em curto espaço de tempo
inconvenientes
Não se aplica a todos os doentes em todas as circunstâncias.
Em fracturas intrarticulares, # do rádio com lesão da articulação rádio cubital; # da metade superior do fémur.
Em doentes que não colaborem.
Em doentes com alterações sensitivas (neuropatia diabética)
P.T.B.(patelar tendon bearing)
Técnica de tratamento ortopédico funcional de fracturas da diáfise tibial.
- na primeira fase é reduzida a fractura e imobilizada com um cruropedioso.
Decorridos aproximadamente duas semanas, podemos substituir o cruropedioso por uma bota com apoio PTB e tacão de marcha ( bota de sarmiento)
Decorridos três a seis semanas, colocar o gesso funcional (PTB): (ver foto )
Com a perna pendente, colocar uma camada de jersey, englobando o pé, a tibiotársica, o joelho e o terço distal da coxa.
Por cima desta camada de jersey vamos aplicar uma ligadura de tensoplast ou pé elástico, englobando o pé até duas polegadas acima dos maléolos. A finalidade desta ligadura é a de evitar o edema distal.
Seguidamente, colocar outra camada de jersey com a extensão da primeira e almofada-se com algodão o joelho e a tibiotarsica. A finalidade da camada de algodão é a de facilitar o recorte do gesso na fase final dos acabamentos.
Engessar a perna até ao joelho e realizam-se os três pontos de apoio, se necessário.
Modelar a membrana interóssea, a região poplitea e o côndilo interno da tíbia.
Colocar o membro em extensão, engessar o joelho e o terço distal da coxa.
Conformar o tendão rotuliano e a região supracondiliana
Posteriormente recortar o gesso, distalmente, de forma a permitir completa liberdade de movimentos da tibiotarsica e proximalmente, de forma a permitir uma flexão do joelho de 90º.
Finalmente aplicar o pé plástico, posicionando o pé em valgo e guardando a distância de um dedo entre o calcanhar e o contraforte do pé plástico.
Desta forma evitar que as hastes partam facilmente.
Confirmar as mobilidades permitidas e assegurar que os bordos não magoam o doente.
Ensinar o doente como limpar o pé plástico e aplicar uma palmilha de cortiça entre o pé plástico e o pé.
Material necessário
-uma ligadura de algodão prensado ( natural ou sintético )
-uma ligaduras de resina de 7,5
-um par de luvas de borracha
-um “chinese finger traps”
-uma ligadura de pano de 20cc, ou malha de jersey(suspensão ao pescoço)
-balde de água a 20º C
-serra de gessos, tesoura de lister e afastador
Tal como a primeira aspirina a aparecer foi a da Bayer, também a primeira resina a aparecer foi a do laboratório Delta e por isso se diga em DeltaCast quando se quer em Cast, resina sintética com poliuretano ou simplesmente poliuretano.
Tal como no punho em gesso, (na foto ao lado) também conhecido por Pasta de Paris (P.O.P.) que preferimos assim chamar pêópê, porque vejamos em Espanha dizem PP (pêdôs) mas em Inglaterra dizem PP (pitwo) sinceramente é melhor dizer POP.
Com a aplicação de uma ligadura de 7,5 de resina com poliuretano, que se encontra hermeticamente protegida em papel prata e uma vez em contacto com ar temos de ser rápidos na aplicação, dois a três minutos para endurecer, que acelera a sua secagem ao hidratarmos em água morna a mais ou menos 20º, necessário para uma melhor modelagem, desde a raiz dos dedos à flexura, não esquecendo de conformar durante a secagem com a região tenar o espaço interósseo na face externa do braço de forma a criar uma depressão interóssea rádiocubital e evitar alguma prono-supinação, movimento proibido na fase aguda por levar à desmontagem da redução efectuada da fractura .