12/02/08

“Dicas “ II













Dicas “ II
tala posterior da perna e pé

Para construir uma tala gessada que seja resistente, não fique mobilizável no tornozelo, não sendo muito pesada, começamos por colocar, ou não, malha tubular de gersey na medida indicada para o segmento a imobilizar desde o nível médio do joelho até uns cinco centímetros para fora dos dedos do pé. Com algodão prensado de 15cc e 10cc iniciamos a protecção dos contornos anatómicos desde os dedos ao joelho com circulares sobrepostas em 1/3 da circular anterior para ficar uniformemente distribuído todo o almofadamento, sem zonas de maior quantidade de algodão que noutras.
Construímos duas talas gessadas, a primeira com seis a oito camadas de gesso retiradas a uma ligadura de 15 cc desde a região poplítea ao terminus dos dedos do pé. A segunda tala com quatro a seis camadas de gesso retiradas a uma ligadura de 15cc, medida desde o meio da base do pé a meio dos gémeos, fazemos um corte com uma tesoura no centro da tala, suficiente para encaixar na região do calcâneo.
Depois de hidratarmos a primeira tala em água morna a 20º, colocamos sobre uma mesa lisa de preferência alumínio e alisamos toda a tala para uma melhor aderência de todas as camadas e de seguida aplicamos na face posterior da perna e por cima das circulares de algodão, onde um ajudante segura com uma mão a tala debaixo do joelho, e com a outra mão ao nível do pé e tornozelo. Seguidamente com a segunda tala já com o respectivo corte no centro, hidratada e alisada, colocamos desde o meio da base do pé até ao meio da região dos gémeos ficando bem encaixada e adaptada ao nível do calcâneo com passagens por um e outro lados dos maleolos.
Com duas ligaduras de pano de 15cc também hidratadas iniciamos a contenção do molde desde o pé até à tuberosidade anterior da tíbia, depois de voltear a malha de gersey ou o algodão, fazemos todo o acabamento com ligadura semielástica para melhor embelezamento, termina-se fixando ou com adesivo ou colando um pequeno pedaço de gesso hidratado. Testamos as mobilidades que devem ser amplas do joelho permitindo a flexão acima dos 90º, e os dedos fiquem livres permitindo a hiperextensão.

08/02/08

Primo Congresso Nazionale A.I.I.S.G.

Deixo aqui o programa do Congresso Italiano de Enfermeiros de Sala de Gessos, as preocupações deles são as mesmas que as nossas, para quando o nosso congresso e a organização de uma associação
Primo Congresso Nazionale A.I.I.S.G.
"Il ruolo dell'Infermiere in Sala Gessi"
MyHotel Galilei - Pisa -
04 e 05 aprile 2008

Prima sessione
"L'infermiere di sala gessi in pronto soccorso ortopedico/traumatologico"
Moderatore prof. Giulio Guido, prof. Michele Scaglione
Seconda Sessione
"Materiali sintetici, bendaggi e medicazioni avanzate"
Moderatore prof. Michele Lisanti, dott. Benifei
Terza Sessione
"L'uso di modelli organizzativi"
Moderatore prof. Ferruccio Po, dott. Emanuele Betti
Quarta Sessione
"L'infermiere di sala gessi in ortopedia"
Moderatore prof. Giulio Guido, prof. Michele Lisanti

“Dicas” para gessos


“Dicas” para gessos
Como fazer sozinho uma tala braquipalmar
Se não tivermos possibilidade de colaboração, não deixaremos de efectuar uma tala gessada braquipalmar resistente e leve.
O doente é deitado numa maca, devidamente protegido com lençol ou mesmo protecção em material plástico e impermeável e com todo o membro superior elevado ao nível do tórax com o ombro a 90º, o cotovelo também a 90º e o polegar virado para o tórax, o doente segura com a mão contrária os quatro dedos do membro a imobilizar. Podemos efectuar também com o doente sentado e o membro inferior exactamente na mesma posição.
Colocamos, ou não, malha de gersey na medida ideal, desde a raiz dos dedos à axila, envolvemos todo o segmento com algodão prensado de 10cc. Com seis a oito camadas retiradas a uma ligadura de 15cc desde o bordo do 1º metacarpo do 5º dedo até ao nível do ombro e com quatro camadas retiradas a uma ligadura de 15cc medidas desde terço médio do antebraço ao terço médio do braço é feito um corte com tesoura no meio das quatro camadas e depois de hidratadas em água morna a 20º é colocada sobre a outra tala ficando esse corte efectuado de um lado e outro do cotovelo, que depois de seco não irá permitir a mobilidade da tala. O encerramento é feito com ligadura de pano 15cc e 10cc previamente hidratadas para não retirar massa gessada e o acabamento final com ligadura semielástica, terminando com uma aplicação do “adesivo do pestana”, já por mim explicado neste blog.